terça-feira, 24 de maio de 2011

Festival de Cannes 2011

Premiação do Festival de Cannes 2011 foi equilibrada e teve a cara de Robert De Niro

  • Robert De Niro posa com os ganhadores Pablo Giorgelli (revelação), Bill Pohlad (melhor filme), Jean Dujardin (melhor ator) após premiação

    Robert De Niro posa com os ganhadores Pablo Giorgelli (revelação), Bill Pohlad (melhor filme), Jean Dujardin (melhor ator) após premiação

Como sempre, Robert De Niro falou pouco e não explicou quase nada das decisões que seu júri tomou. Mas, no geral, elas foram equilibradas e justas, num ano que teve filmes muito mais fortes do que a safra 2010.
"A Árvore da Vida", de Terrence Malick, não ganhou o prêmio apenas porque levou mais de cinco anos para ser feito. É um filme de pensamento livre, uma reflexão filosófica em forma de imagens, com ambição de falar da Vida e da Morte com letras maiúsculas. Com sua montagem sensorial, o filme faz de Malick um herdeiro distante do Kubrick de "2001: Uma Odisseia no Espaço".

‘A Árvore da Vida’ leva a Palma de Ouro


Diante de um filme tão belo e sensível, pouco importa se o diretor ele mesmo não compareceu aos eventos em Cannes. Houve quem amou o filme, houve quem o odiou - mas todas as rodas só falavam dele desde que foi exibido.
Em sua carreira de muitos filmes policiais e violentos, De Niro soube admirar as qualidades do americano "Drive". Pena que caiu na armadilha da câmera na mão do francês "Polisse", um filme que sobrevive apenas de um grande tema: a violência contra os menores.
O Grande Prêmio do Júri foi para dois filmes humanistas, o turco "Era Uma Vez na Anatólia" e o belga "O Garoto de Bicicleta". Mas poderia ter ido igualmente para o sensível finlandês "Le Havre", que saiu sem prêmio oficial - mas levou o prêmio da crítica internacional.
Onde está Kevin?
Na interpretação, foi saudável ver que De Niro e seu júri não caíram no canto da sereia de Sean Penn, um queridinho do festival, e preferiam premiar o excelente Jean Dujardin, francês que segura os 100 minutos de um filme mudo e preto-branco ("The Artist") com todo o carisma.
Entre as atrizes, porém, os críticos e o público de Cannes foram unânimos em apontar nos últimos dez dias que a interpretação de Tilda Swinton no britânico "We Need to Talk About Kevin" era poderosa e cheia de nuances.
Kirsten Dunst está longe de fazer feio em "Melancolia", mas também não chega a ter um desempenho memorável.
"Kevin" e o austríaco "Michael", filme muito duro sobre a pedofilia, foram as duas grandes ausências da premiação. Mas o que fica de tudo no final é a cobiçada Palma de Ouro - e esta foi para o filme mais impressionante da lista, aquele que ficará na cabeça por muitos e muitos anos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Netflix no Brasil em breve.


SÃO PAULO - A Netflix se prepara para expandir seu serviço de filmes e séries de TV sob demanda para quatro países da América Latina:Brasil, Chile, Argentina e México.

http://info.abril.com.br/noticias/mercado/netflix-prepara-sua-entrada-no-brasil-09052011-42.shl
Confiram!!!